OS DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS DA MULHER UMA SINTESE REFLEXIVA
A
liberdade é um direito assegurado ao ser humano, isso quer dizer que todos
temos o direito de ir e vir e de tomar decisões conscientes no que diz respeito
as nossas vidas, abordando inclusive os direitos sexuais que garantem a todos o
direito de escolher quando, como e com quem utilizamos de hábitos sexuais, com
a garantia de que esses hábitos não nos tragam riscos e que sejam feito de
maneiras prazerosas.
A
mulher da sociedade contemporânea aos poucos vem conquistando cada vez mais
papeis importantes que contribuem para a visibilidade do gênero e a criação de
politicas que garantam todos os direitos.
Assim
a conquista dos direitos sexuais da mulher vem caminhando conforme um conjunto
de politicas e leis que regulamentam e asseguram o direito de escolha do numero
de filhos, decisões referentes à reprodução, direito de alcançar os mais altos
níveis de saúde sexual, e além de outras o respeito do individuo que é
fundamental para o desenvolvimento sexual.
Ao
falarmos em direitos sexuais e reprodutivos da mulher entra como papel
fundamental a base dos direitos de todos os seres humanos, um conjunto do
quebra cabeça que reforça a necessidade de politicas voltada para essa
vertente. Logo o desenvolvimento sexual, a garantia de ensino relacionado a
métodos anticoncepcionais, politicas publicas que visem o planejamento
familiar, os meios de informação voltados às necessidades sexuais, a garantia da
não exposição e o livre arbítrio de decidir sobre sua vida sexual são
necessidades sexuais básicas que atribuído ao ser humano feminino o livra do
preconceito entre classes e assegura qualidade de vida.
Com
a conferência realizada no Cairo foram estabelecidos diversos acordos que juntos
com as politicas já existentes em alguns países contribuíram muito para o
fortalecimento em relação a saúde preventiva em relação aos direitos sexuais,
em relação a saúde sexual da mulher especialmente voltada para a igualdade
entre gêneros, planejamento familiar, prevenção de DST, ensino ao jovens,
maternidade sem riscos, prevenção de câncer ginecológico e de colo de útero e
contra a violência doméstica e sexual, com metas a serem atingidas por todos os
países até o ano de 2015.
Mas
como nesse mundo globalizado nem tudo sai de forma coerente, no Brasil ainda
temos muitos caminhos a enfrentar, prova disso são as causas de mortalidade
feminina no país que está relacionado diretamente com as politicas colocadas em
questão como a segunda maior causa de morte sendo as neoplasias que na maioria
dos casos ocorre na mama ou no colo do útero. No país a maioria da população é
feminina e com isso o grande marco da inovação para esse grupo foi a criação do
Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM) em 1983, que com uma
visão de assistência integral a saúde da mulher proporciona e normatiza os seus
direitos, assegurando atendimento em todo o seu ciclo de vida, sendo assim uma
importante ferramenta a favor da saúde sexual e reprodutiva.